O Odiado

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Zero em Profundidade

Muito tempo passou desde que os videojogos eram considerados uma actividade para "nerds" e "geeks", hoje em dia vivemos com uma industria adulta, competitiva e apelativa mas acima de tudo uma industria elitista, uma industria onde precisamos de saber destinguir o que é bom do que é mau, se queremos tirar o melhor que ela tem para oferecer. Aqui vou expor o meu ponto de vista e explicar-vos o que distingue um PES dum Metroid.

Gráficos, historia, longevidade, jogabilidade, musica e até mesmo a física, estes são os standarts na avaliação de qualquer mas há algo que escapa a esses critérios presentes em maior parte dos jogos, esse algo é a profundidade.

Quando digo profundidade digo os sentimentos que o jogo consegue transmitir e a maneira como o mesmo nos é capaz de prender, a profundidade é o que distingue uma Master Piece de só mais um jogo. Agora vou usar o exemplo de uma série que tem ganhado bastante popularidade nos últimos tempos falo obviamente de Guitar Hero, mas o que faz que Guitar Hero seja especial ? Eu digo, um conceito interessante e um marketing dedicado a pessoas que querem ser estrelas de rock. Sentes-te uma estrela de rock em frente de uma TV com uma guitarra de plástico na mão?

Metroid, Super Mario, Metal Gear Solid, Bioshock, Mass Effect são exemplos de verdadeiros jogos porque não nos fazem sentir o personagem mas sim aquilo que este está a viver na situação em que se encontra e isso é algo que um simples simulador ou uma guitarra de plástico nunca irão alcançar.

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"Sentes-te uma estrela de rock em frente de uma TV com uma guitarra de plastico na mão?"

Jogos como Guitar Hero, PES, etc.... são jogos completamente superficiais que não transmitem qualquer tipo de sentimentos ou emoções, isso faz deles jogos de má qualidade e o pior de tudo é que a industria cresce com este tipo de jogos. É horrível ver a maneira como jogos desses voam das prateleiras e pérolas como Okami ficam a apanhar pó nas mesmas.

Ninguem nasce ensinado, ninguém nasce a saber apreciar a beleza, mas isso pode-se mudar. Talvez um dia o cidadão comum ira ver a industria dos videojogos como algo artístico e não como uma simples brincadeira, até ai fico na duvida se esta Utopia se ira realizar.

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