[Sátira] A Wii é uma consola de homens
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"The Conduit é frenético e tem uma jogabilidade fluída com um conjunto de visuais avançados, que têm o intuito de estabelecer a Wii como uma verdadeira plataforma de jogos next-gen,” Estas foram as palavras da High Voltage, palavras arrojadas para uma produtora cujo o ultimo jogo foi um desastre total, vamos ver se as promessas desta produtora não caem pelo terra e se o produto final é tão bom como eles prometem.
Ultimamente, a EA não se anda a dedicar a lançar jogos que primam pela sua qualidade e mestria, mas sim licenças sobre exploradas e nada inovadoras. Talvez isso esteja prestes a mudar, melhor, creio que vai mudar e tudo graças a Mirror's Edge, um jogo que promete imergir-nos com a personagem como nunca antes visto, um jogo que promete mudar a maneira como olhamos para os FPS.
Os first person shotters (FPS) são um daqueles géneros que são mais do que sobre-explorados. Dezenas de novos títulos saem todos meses e para triunfar nesta área é preciso uma coisa, inovação e este género grita desesperadamente por inovação. E isso é o que Mirror's Edge promete entregar, a EA quer explorar uma veia pouco usada dos first person shotters e dos first person adventure que quando bem aplicadas, conseguem gerar resultados brilhantes como The Elder Scrolls IV: Oblivion e a trilogia Metroid Prime.
Em Mirror's Edge encaramos Faith, uma jovem runner que leva mensagens para todo o lado da cidade. O seu "trabalho" vai contra as leis de um governo tirano que consegue paz à custa da liberdade dos seus cidadãos e enquanto salta de prédio em prédio, Faith procura a sua irmã que desapareceu ao ser presa por um crime que não cometeu. A premissa do jogo parece interessante e atractiva, uma dualidade entre uma questão pessoal e uma questão governamental que quase de certeza que se vai fundir numa única storyline, basta esperar para ver se esta excelente promessa não fica vazia e nos faz deixar o jogo a meio.
Um olhar... basta um olhar para o mundo de Mirror's Edge e reparamos que é estéril e branco. Talvez seja o resultado das práticas de um governo tirano ou de uma catástrofe avassaladora que encheu a terra de máquinas mas acima de tudo é um mundo diferente, um mundo que não estamos habituados a ver. Não são as paisagens futurísticas de Halo ou os cenários medievais de The Legend of Zelda, é um mundo diferente com um estilo muito próprio.
Este é um mundo estéril e branco, onde até a próprias plantas parecem ser artificiais.
A jogabilidade em Mirror's Edge promete ser diferente e imersiva, pois neste jogo tudo passa na primeira pessoa, desde os saltos até aos combates. A EA promete-nos meter na pele de Faith; sentir o que ela sente, ver o que ela vê, pensar como ela pensa... não jogar como a personagem que está no ecrã mas sim, ser a personagem que está no ecrã. Talvez sejam promessas vazias com o intuito de criar hype mas se o conseguirem fazer, terão feito aquilo que poucos conseguiram, ser a personagem no ecrã e não jogar com o personagem no ecrã. É difícil mas quando é conseguido, a experiencial de jogo é incrível.
Resumindo, Mirror's Edge promete ser uma experiência refrescante num género que grita desesperadamente por inovação. Talvez seja este o jogo que nos vai fazer acreditar que ainda pode haver algo de novo nos FPSs mas enquanto o jogo não estiver na nossa mão, mais palavras não devem ser proferidas pois muitos podem prometer mas poucos podem cumprir.
Wario Land sempre foi um série de sucesso e qualidade. Com uma veia mais inteligente e desafiante das plataformas, a Nintendo viu um meio mais lucrativo para esta personagem, criando a série Wario Ware, uma saga de mini-games casuais e básicos e que desafiava o espírito desafiante e a qualidade da série Wario Land. Agora 7 anos depois do seu último titulo da série (sem contar com Wario World para a GameCube), a Nintendo anunciou Wario Land: The Shake Dimension (Shake It! no Japão e nos Estados Unidos), um título que promete fazer com que Wario volte as suas origens.
O estilo e a jogabilidade em 2D sempre foi uma marca característica em Wario Land e como não podia deixar de ser, o novo título vai contar com uma jogabilidade semelhante aos antigos títulos da série. Ao dizer semelhante não é dizer de todo ao certo, este novo titulo vai contar com o uso do sensor de movimentos do wiimote.
De facto, o uso do sensor de movimentos do wiimote é a principal premissa deste novo titulo. Graças ao wiimote, poderemos usar vários comandos de jogo novos como equilibrar, apontar, abanar, e como o subtítulo indica, agitar. A simplicidade dos gráficos é artisticamente bela, para quê apontar para um estilo em 3D quando o 2D encaixa na perfeição? O uso de um estilo em 2D pode desencorajar os novos jogadores a comprarem o jogo mas com alguma sorte, estamos perante um segundo Castlevania: Symphony of the Night, um titulo que se destacou pelo seu visual em 2D e pela sua intemporal qualidade numa altura onde os gráficos em 3D reinavam.
Esta na altura de aplicarem todo o treino que fizeram com o braço.
A premissa do jogo parece ser simples e básica: Wario foi teletransportado para dentro de um globo depois de um duende ter saído do mesmo e lhe ter dito que precisava de ajuda para salvar uma princesa? Claro que o Wario terá direito as suas recompensas, pois o vilão aparenta ter um saco que é capaz de gerar uma quantidade infinita de ouro. A história não aparenta ser nada de especial mas estamos a falar de um Wario Land e não de um Bioshock.
Em suma, Wario Land: The Shake Dimension aparenta ser um jogo com uma relativa qualidade - claro que é um simples jogo de plataformas que se joga pela sua divertida, desafiante e intuitiva jogablidade e não pela sua incrível story-line. Wario Land: The Shake Dimension é o merecido regresso de Wario às origens, um local onde os puzzles e as plataformas se juntavam na perfeição, agora só podemos esperar para que o jogo nos chegue as mãos para podermos comprovar se vive para carregar o nome da saga Wario Land.